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36 Encontro Nacional MGF

Workshop
Atenção ao Luto nos Cuidados de Saúde Primários: O Papel do Médico de Família

Data de realização: 13 de março de 2019   Horário: 16h00-17:30   Local: a informar    Inscreva-se aqui

Coordenação: Grupo de Estudos de Cuidados Paliativos APMGF

Dinamizadores:

Alexandra Coelho
Psicóloga. Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte. Formação em Terapia de Luto pela Sociedade Portuguesa de Estudos em Intervenção no Luto. Assistente convidada na Faculdade de Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Membro do Grupo de Apoio ao Luto da APCP.

Pedro Frade
Psicólogo. Projeto Humaniza (Fundação La Caixa-BPI) integrado na Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte. Formação em Terapia de Luto pela Sociedade Portuguesa de Estudos em Intervenção no Luto. Docente convidado na Faculdade de Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Membro do Grupo de Apoio ao Luto da APCP.

Carla Lopes da Mota
Médica de Família. USF Barão do Corvo. Membro do Grupo de Estudos de Cuidados Paliativos da APMGF.

Helena Beça
Médica de Família. USF Espinho. Mestre em Cuidados Paliativos, Universidade Católica Portuguesa – Porto. Coordenadora do Grupo de Estudos de Cuidados Paliativo da APMGF. Membro do Grupo de Apoio ao Luto da APCP.

Soraia Santos
Médica Interna de MGF. USF Espinho. Membro do Grupo de Estudos de Cuidados Paliativos da APMGF.

 

Embora normativa, a perda de uma pessoa significativa é geralmente muito dolorosa e, em alguns casos, reveste-se de sintomatologia emocional e física que, pela sua intensidade e persistência, implica atenção médica. Estima-se que, na população geral de enlutados, 10 a 20% apresentem sintomas de perturbação de luto prolongado, que se caracteriza por manifestações de intensa dor emocional, forte anseio e dificuldade em aceitar a perda, perda de interesse e do sentido de vida, bem como incapacidade social e funcional que se mantêm para além dos 6 meses após a morte. Para além do sofrimento que lhe é inerente, este quadro acarreta uma elevada comorbilidade com outras doenças mentais e físicas, como é o caso da Perturbação Depressiva e de Ansiedade, Doenças Cardiovasculares, Dor Crónica e outras.

Não obstante, as manifestações de luto não são adequadamente reconhecidas e abordadas, quer em termos sociais, quer no contexto de cuidados de saúde.

O médico de família encontra-se numa posição privilegiada para identificar precocemente os casos de risco de luto prolongado e agir preventivamente, evitando a instalação de quadros de perturbação mental e a sobremedicalização do luto. Como tal, torna-se necessário desenvolver conhecimentos acerca das principais trajetórias de luto, identificando e intervindo sobre os fatores mediadores e dinâmicas psicológicas que subjazem às diversas reações individuais e familiares face à situação de perda.

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